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Músico, vivo, questionador, aprendiz

segunda-feira, junho 18, 2007

Fazenda

na chuva de idéias, na estrada sinuosa
não havia luzes, apenas sons
as vezes choros, muitos risos
flautas e clarinetas, latidos em lá maior

frases semi-com-fusas
confusões diminutas
euforias etílicas e de copinhos-de-leite
duos, trios, solos de tuba - deleites

o palácio que foi casa
depois, qualquer casa, palácio!

Um comentário:

Anônimo disse...

Fazenda

Água de beber
Bica no quintal
Sede de viver tudo
E o esquecer era tão normal
que o tempo parava
E a meninada
respirava o vento até vir a noite
os velhos falavam coisas dessa vida
Eu era criança
hoje é voce
e no amanhã,nós

Água de beber
Bica no quintal
sede de viver tudo
E o esquecer era tão normal
que o tempo parava
Tinha sabiá,tinha laranjeira
Tinha manga rosa
Tinha o sol da manhã
E na despedida tios na varanda
jipe na estrada
E o coraçao lá.

Milton nascimento