Quem "estou":

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Músico, vivo, questionador, aprendiz

segunda-feira, outubro 30, 2006

there was once a time...


(...) and everyone should be sad.

quinta-feira, outubro 26, 2006

alien



O que você fará
quando descobrir que tudo
o que você fala
não passa de mentiras
o que você cala
é tudo o que devia gritar
o que você dará
para tentar, tarde?

domingo, outubro 08, 2006

Sobre os direitos humanos, os esquerdos umanos e o centro umanu!


Perdeu-se o senso. Há (ou será áh!?) o bom senso. Paradoxalmente chegou-se a tão esperada média. Nem oito nem oitenta. Meio-termo. Fazem do meio o fim. Agora educar é entreter. Entreter crianças e adultos. Panis et circenses. Eu já ouvi isso! Enfim... a democracia. As conversas são mais ou menos diálogos. Os diálogos são mais ou menos produtivos. Os princípios são mais ou menos éticos. A ética é mais ou menos... ética.
IXi (eu havia escrito "Xi!", mas reparei que assim ficaria com o ""x" centralizado o com um "i" de cada lado, ou seja, mediano – mediando)
Agora entendi porque fico realmente desesperado quando digo que estou ao meio.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Beradêro









"Os olhos tristes da fita
Rodando no gravador
Uma moça cosendo roupa
Com a linha do equador
E a voz da santa dizendo:
O que é que eu tô fazendo
Cá em cima desse andor

A tinta pinta o asfalto
Enfeita a alma
Motorista é cor na cor da cidade
Batom no lábio nortista
O olhar vê tons tão sudestes
E o beijo que vós me nordestes
Arranha-céu da boca paulista

Cadeiras elétricas da baiana
Sentença que o turista cheire
E os sem amor, os sem teto
Os sem paixão, sem alqueire
No peito dos sem peito uma seta
E a cigana analfabeta
Lendo a mão de Paulo Freire

A contenteza do triste
Tristezura do contente
Vozes de faca cortando
Como o riso da serpente
São sons de sins, não contudo
Pé quebrado, verso mudo
Grito no hospital da gente "


- Obrigado Polinha! Mó buniteza de tão triste.

De Chico César cantado por Monica Salmaso