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Músico, vivo, questionador, aprendiz

terça-feira, novembro 21, 2006

Reflexões a partir da vida danificada


Aloha

Será que ninguém vê
O caos em que vivemos
Os jovens são tão jovens
E fica tudo por isso mesmo

A juventude é rica, a juventude é pobre
A juventude sofre e ninguém parece perceber
Eu tenho um coração
Eu tenho ideais
Eu gosto de cinema e de coisas naturais

E penso sempre em sexo
Todo adulto tem inveja, Todo adulto tem inveja
Todo adulto tem inveja dos mais jovens

A juventude está sozinha
Não há ninguém para ajudar
A explicar por que é que o mundo
É este desastre que aí está
Eu não sei, eu não sei

Dizem que eu não sei nada
Dizem que eu não tenho opinião
Me compram, me vendem, me estragam
E é tudo mentira, me deixam na mão
Não me deixam fazer nada
E a culpa é sempre minha

E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor: minha esperança

Que se faça o sacrifício
E cresçam logo as crianças

(Renato Russo)

sem muro, porém sem rumo

O amor morreu, não aqui, lá
de lá fez-se saber e trancou janelas
portas ainda há, mas com chaves
agora existe alarme e risco de choque

Tudo está desacreditado, tudo se quebrou
É preciso juntar os cacos
do amor e também os meus

segunda-feira, novembro 20, 2006

dentro da espiral



dentro da espiral?
dentro da espiral.
Fora do mundo?
Fora do mundo.
Perto de mim?
Perto de mim

Não sei de que lado estou se do ético ou do cético
céticos não acreditam em mim, apenas me amam
precisam, aprisionam enquanto eu fico me debatendo
mas a dor se espalha e saio ferido (todos saem feridos)

sem saber se quero realmente lutar
sigo o caminho de casa
apenas meu lugar, não minha meta
vou só?!