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Músico, vivo, questionador, aprendiz

domingo, outubro 23, 2005

Postagem antiga, resgatada

SONHOS
20/01/2003



O sonho tem partes anteriores ao que vou escrever, porém não consegui lembrá-las.


Éramos um grupo de amigos, indo viajar ou procurar alguma coisa. Estávamos alguns de carro e outros de moto. Eu viajava na na frente da moto, porém, nao guiava. Havia o piloto, que não lembro quem era, no meio, e o Tato (Renato) na garupa. Parecia ser outro tempo e não o atual, nem o passado, ou pelo menos outro país. Íamos na frente da “comitiva” por assim dizer. O transito era completamente louco e agressivo, cortávamos os carros tanto na mão quanto na contra-mão (estrada) quando precisávamos. Um certo momento quando ficamos sem opções de passagem e indo muito rápidos, o piloto jogou a moto para a esquerda, aí sim fodeu tudo. Os carros vinham de frente pra nós, com uma colisão quase certa. Quando percebi que só eu estava sem capacete (reclamei que o Tato é quem devia estar assim, já que ele estava atrás) gritei:_ Freeeeeeia!!!! A moto foi freada, arrastamos por alguns metros, paramos e olhamos para trás certos que alguém do nosso pessoal havia machucado. Corremos para socorrer, no meio daquele monte de gente que já estava em volta. Aliás eram os meus amigos. Tentei reconhecer o acidentado, mas foi em vão. Como eu disse, estávamos numa estrada até então e não havia casas ou nem nenhum tipo de construção, mas, mesmo assim fomos pedir ajuda na vizinhança que havia “aparecido”. Agora estávamos rodeados de casas, como num bairro qualquer. A Fran que era quem estava mais próxima do rapaz deitado, disse que ela precisava de “trôio”, uma planta! Então, o Alex (meu irmão) bateu interfone numa casa grande, toda cercada de muros altos, que foi atendida uma velhinha daquelas meio devagar, surdas, e meigas. O Alex começou a fazer aquele discurso que os meninos fazem dentro dos onibus para vender balas ou pedir contribuições para a mãe que está doente ou algo do tipo. Ele falou algo assim:_ Não estou aqui para roubar, nem matar, blablabla, só estou pedindo um “não-sei-o-que”. Foi como se ele tivesse dito o nome cientifico da planta, sendo assim, eu não entendi nada, muito menos a velhinha do outro lado do interfone. Eu me irritei e falei pra ele sair e me deixar falar. Quando a velhinha, acho que curiosa com as palavras dele, abriu a porta da cozinha e nos atendeu, eu disse que nosso amigo hvaia sofrido um acidente e precisava de "trôio". A velha fechou a porta e eu fiquei decepcionado com a reação dela. Então fui andando rumo a uma outra casa qualquer. A senhora voltou a abrir a porta, agora com duas folhas verdes do tamanho de folhas de couve na mão, porém ásperas e irritantes. Peguei da mão dela, agradeci e corri pro outro lado da rua para entrega-las a Fran, que recebeu e disse assim: _Não! Isso é tempero trôio, eu preciso de Merengue!!! Eu fiz uma cara de decepção e corri de novo na velhinha, dizendo: _Agradeço a boa vontade da senhora mas eu me enganei. Preciso de “morango merengue” e não tempero trôio. A senhora deve ter aí em seu pomar, quintal, sei lá onde você planta! (reparem que troquei trôio-merengue por morango-merengue). A velhinha entrou novamente com um sorriso no rosto e voltou com outra planta desta vez bem menor. Quando ela ia me entregar chegou a Malu, minha cadela cocker preta, pulando e cheirando a folha. A velha se assustou, mas, eu segurei a Malu. A velha falou algo sobre medo e eu a tranqüilizei dizendo que a cadela era mansa. A velhinha entendeu e passou a acariciar a cachorra. Então peguei as folhinhas e corri de novo na Fran que me disse que não precisava mais. Eu fiquei sem entender se aquilo era porque nosso amigo morrera ou porque ele tinha melhorado. De repente me vi numa espécie de área rochosa, tipo rocha vulcânica, com mais quatro dos meus acompanhantes da estrada, porém não eram os rostos deles. Começamos a andar sobre as rochas e encontramos uma parte da rocha de mais ou menos 1m (um metro) de altura e largura com uma aparência de rosto humano. Havia um buraco no local da boca, grande, uma saliência no nariz, outros dois buracos menores e iguais no local dos olhos e um tipo de rocha lembrando o cabelo longo. Assim como as descrições que temos do Cristo! Nisso, todos começaram a jogar pedras tentando acertar dentro dos olhos e boca enquanto gritavam que o acidente era culpa Dele e que nós iríamos quebrar, gritar, e sei-lá-o-que mais... foi quando eu pulei numa vala que vinha antes da pedra-rosto e me postei na frente dela gritando: _Parem! Cês ficaram doidos?! Isto aqui não é Ele. É pedra. Oh! Tão vendo?! Pedra!! (e eu dava batidinhas no rosto) Eu fui enchendo os olhos e boca de terra e pequenas pedras para descaracterizar o rosto e ia dizendo aos outros quatro: _Isto aqui poderia ser vocês!! Você, por exemplo!!! E apontei para um que tinha barba grande porém cabelo curto e escuro. _Ou esse Jacu-estrela aqui oh! E apontei para um que estava mais próximo de mim e que realmente parecia Jesus, pois tinha o cabelo e barbas grandes. _Ou qualquer um de vocês. Só que isso aqui é rocha, pedra, ou seja, NADA! Agora se quiserem atirar pedras e assumir sua loucura, fiquem à vontade, mas, eu não vou sair daqui!!!
Sendo assim o primeiro à minha direita foi desaparecendo de baixo para cima, como uma ilusão ou um holograma. Ele ia sumindo e gritando... depois o próximo da direita para a esquerda, até que sumiram todos! Foi como se ele (eu agora nao era mais eu, era alguém, não sei quem!) tivesse salvo o dia, e fosse bom isso que ele fez! De repente ele virou um herói e ganhou uma armadura de Jaspion! Isso mesmo... Jaspion! Ele (o antigo eu) virou Jaspion e comecei a ver como se fosse aquelas aberturas do programa do Jaspion onde mostram as virtudes, a arte, as armas e coisas do tipo... ai acordei... rindo, lógico.

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