Tenho nos olhos quimeras com brilho de trinta velas
Do sexo pulam sementes, explodindo locomotivas
Tenho os intestinos roucos num rosário de lombrigas
Os meus músculos são poucos pra essa rede de intrigas
Meus gritos afro-latidos implodem, rasgam, esganam
E nos meus dedos dormidos a lua das unhas ganem
E daí?
Meu sangue de mangue sujo sobe a custo, a contragosto
E tudo aquilo que fujo tirou prêmio, aval e posto
Entre hinos e chicanas, entre dentes, entre dedos
No meio destas bananas , os meus ódios e os meus medos
E daí?
Iguarias na baixela ,vinhos finos nesse odre
E nessa dor que me pela só meu ódio não é podre
Tenho séculos de espera nas contas da minha costela
Tenho nos olhos quimeras com brilho de trinta velas
E daí?
(Milton Nascimento e Ruy Guerra)
como pode???
2 comentários:
Pow,como assim?
soh poesia,soh comentariozinho ruim...assim num podih,assim num dah!
apesar do seu blog ser beeeem limpinho e organizado!hahaha
Roubei sua foto,tah?Akela ki vc me passow eu jah tava deletando de tanto ki eu passei mal de rir(ôô exagero...!)
Eh isso.Poesias inuteis,os tais nhacks(hahahah gostei dih ver!),e cores ki nao entram no mundo da moda.
huahuahauhua
skeceu ki virginianas sao altamente qualificadas qdo o assunto eh criticar?!
hahahahah
bjuh e bom começo de ano pra vc!
obs:Olha o testamento...maioooooor baranga eu...tsc,tsc...
E daí?.....
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