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Músico, vivo, questionador, aprendiz

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Carne fulminante

Apesar de enlouquecerem serão sãos
apesar de afundarem no mar
voltarão a se erguer
apesar dos amantes se perderem
o amor não se perderá
e a morte... esta não dominará

Para separar da vida
de mistérios sedutores e da brisa do mar
os olhos de cigana e a carne,
sagrada e fulminante
de dançarinas de pernas largas.

Sua cruz: meu escudo, no altar do seu pescoço
imaculada, mas não por muito tempo

Um comentário:

Anônimo disse...

Nussa menino! Lindo esse seu cantinho! Puuuuutz... Já tá nos meus favoritos e o senhor fassavor de postar poesias sempre, viu?
beijãozão no fundo do coração!