Abro
Não tem nada
Mudo
Abro de novo
Nada
Mudo
Espero
Faço
Volto
Abro
Tem algo
Leio
É problema
Não é o esperado
Lido
Resolvido
Atualizo
Tem mais duas
Será?
Não é
Uma é inútil
A outra é boleto
Apago e pago
Agora são três
Será dessa vez?
Uma é resposta.
Outra é pergunta.
Essa é anúncio.
Como lidar?
Lido
Mudo
Nada mudou
Tudo se repete
Repito
Quando é que chega?
Chega!
Aqui eu escrevo tudo o que não posso escrever. Aqui você irá tentar ler tudo o que não consegue Aqui estão as respostas de tudo que não se perguntou Aqui está a matéria prima do que não foi feito e assim...
sexta-feira, outubro 05, 2018
Escravidão
Inventou-se o Direito de posse... Daquilo que não é seu, daquilo que você não é. A gente mal mal está, como querer garantir o ter? O que são esses grilhões?
Do outro lado o outro. Aquele, aquela, aquilo, a quilo. Peço, peso e penso: não sou eu, então não é meu. Está comigo se comigo for. Pensamentos não se prendem, aprendem. Aprendem a voar e não dependem nem de asas. Corpos são desejos. Desejos encorpados em ações. Voltas, revoltas e reviravoltas. O fluxo que escorre, esguicha e a gente lambe. Eu lambo, lâmbido, lânguido. Sorvo o que causei. Absorvo o que veio aprendido naquele ser que não sou. Aprendo a não prender. Tento me apegar ao desapego mesmo que não seja isso que me disseram quando não passava de um aprendiz. Sempre sou.
Quando a gente pensa que tem esquece do tempo. - Pô! Não era meu outro dia?! - Não era meu outro dia. No passado. No futuro. No presente distante. Ninguém é escravo. Não devemos aceitar. Ainda que todos estejamos escravos de pensamentos que possuímos. Ou melhor dizer que os pensamentos é que nos possuem?
Estou tentado. Tentando. Possuo apenas o instante. Nada mais me pertence. O que eu tiver, no sentido de vivenciar, isso sim posso chamar de meu. Você, amor, só pertence a você.
Digo, não é bem isso... O meu amor é seu.
[Arley Bequadro]
Do outro lado o outro. Aquele, aquela, aquilo, a quilo. Peço, peso e penso: não sou eu, então não é meu. Está comigo se comigo for. Pensamentos não se prendem, aprendem. Aprendem a voar e não dependem nem de asas. Corpos são desejos. Desejos encorpados em ações. Voltas, revoltas e reviravoltas. O fluxo que escorre, esguicha e a gente lambe. Eu lambo, lâmbido, lânguido. Sorvo o que causei. Absorvo o que veio aprendido naquele ser que não sou. Aprendo a não prender. Tento me apegar ao desapego mesmo que não seja isso que me disseram quando não passava de um aprendiz. Sempre sou.
Quando a gente pensa que tem esquece do tempo. - Pô! Não era meu outro dia?! - Não era meu outro dia. No passado. No futuro. No presente distante. Ninguém é escravo. Não devemos aceitar. Ainda que todos estejamos escravos de pensamentos que possuímos. Ou melhor dizer que os pensamentos é que nos possuem?
Estou tentado. Tentando. Possuo apenas o instante. Nada mais me pertence. O que eu tiver, no sentido de vivenciar, isso sim posso chamar de meu. Você, amor, só pertence a você.
Digo, não é bem isso... O meu amor é seu.
[Arley Bequadro]
Medida
Ser feliz é um talento, uma arte, talvez um dom. Há muitos cursos por aí. Há muitos exemplos. Ser feliz requer destrezas. Ser feliz requer filtros. Ser feliz requer foco.
Há beleza demais no mundo para não ter felicidades. Há muitos instantes a serem gozados. Muitos deles não exigem nenhum requisito. Acontecem. Ser é mais difícil. Felicidade é como música. Ocorre no tempo. Há início, meio e fim. Muitas delas têm ápice. Depois fica a lembrança dos instantes felizes que é felicidade também, por assim dizer.
Mas por que aceitamos (todos) as leis anti felicidade?
[Arley Bequadro]
Há beleza demais no mundo para não ter felicidades. Há muitos instantes a serem gozados. Muitos deles não exigem nenhum requisito. Acontecem. Ser é mais difícil. Felicidade é como música. Ocorre no tempo. Há início, meio e fim. Muitas delas têm ápice. Depois fica a lembrança dos instantes felizes que é felicidade também, por assim dizer.
Mas por que aceitamos (todos) as leis anti felicidade?
[Arley Bequadro]
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