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Músico, vivo, questionador, aprendiz

sexta-feira, novembro 23, 2012

de mim


Na beleza simplista de uma canção
No poder de fixação de um olhar
Na angústia nauseante de não poder gritar
Na turva visão de um ébrio espectador
Na melodia singela, que dói de tão bela,
ecoando insistente dentro na cabeça, ainda que tão cheia
provocando um sem fim de emoções
revivendo palavras, sensações, arrepios e marcas,
enquanto mágoas, de expectativas não atingidas.
Pior ainda, saudades daquelas que se realizaram

Ali estou eu,
o pouco que sou,
o porto que vou,
prestes a me entregar

Arley Alves Ribeiro

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