"O amor é a capacidade de perceber o semelhante no dessemelhante(...) Amado tú serás unicamente quando puderes te mostrar fraco sem provocares força"
(Theodor Wiesengrund Adorno - Minima Moralia - af. 66, p. 88, 1992.)
"Não me entendam mal. Não estou pregando o amor. Cultivá-lo me parece esforço vão; a ninguém caberia o direito de pregá-lo porque a falta de amor hoje - como eu já disse - é uma falha de todos, sem exceção. Para pregar o amor, seria preciso que aqueles aos quais nos dirigimos, que procuramos modificar, tivessem uma estrutura de caráter diferente. Porque as pessoas que devemos amar já são incapazes de fazê-lo e assim se tornam, por sua vez, menos dignas de ser amadas."
(Theodor Wiesengrund Adorno - Educação após Auschwitz - org. Gabriel Cohn, 1986 - p.43)
P.S.: Peço desculpas por pinçar trechos desse naipe e tirá-los do contexto dos livros... mas pra quem saber ler...