Quem "estou":

Minha foto
Músico, vivo, questionador, aprendiz

sexta-feira, novembro 30, 2007

A conselho


Amar, apesar de poucas pessoas mostrarem-se dignas de serem amadas. Chegando de perto se vê os defeitos de cada um mas, quão maravilhoso é quando nem mesmo as imperfeições destroem a beleza de quem se ama. Aproximando-se é possível tocar as asas e as feridas dos anjos, que as vezes estão tímidos e escondidos mas, nunca ausentes. Vigiam de longe, bolando modos de nos proteger e conduzir, de alegrar e divertir. Eu sei dos meus anjos e eles me bastam. Não deixo a vida me levar, nao "faço parte" do mundo aí fora. Acima de todas as teorias caóticas, nucleares, apocalípticas, religiosas ou acidentais, está a amizade. Esta ninguém me tira.

Independente do "bom velhinho" ou do nascimento do menino, o resto continua no seu estatismo movente, sacudindo o homem, distrando-o e entretendo. Insisto na completa felicidade, por um breve instante, que integra tudo e nos faz vivos. Não alimento nenhum romantismo, não espero ilusões. Aconselho apenas a viver e reparar o que realmente é VIDA.

terça-feira, novembro 13, 2007

Aquele abraço

O Rio de Janeiro continua findo...

sexta-feira, novembro 02, 2007

Agente Secreto

Estava lá! Naquela noite fria e chuvosa, um homem com um sobretudo preto e chapéu grande, dando a ele um ar sombrio e misterioso। O homem andava de uma lado para o outro, parecia nervoso, como se estivesse esperando alguém ou algo। Parava algumas pessoas e mostrava-lhes o chapéu como que cumprimentando.

Intriguei-me com aquele homem. Com certeza era um agente secreto, restava saber se do governo ou de alguma (outra) organização criminosa. O que me importava era que o homem estava em frente a minha casa, vigiando-me, esperando-me vacilar. Tranquei toda a casa, fechei as persianas, peguei minha arma e me pus de plantão. De quando em vez olhava pela janela e via o homem lá fora.

Quando eu já estava bastante cansado e a madrugada estava avançando, olhei mais uma vez pela janela e vi o homem! Ele estava sentado, com o chapéu na mão, dormindo na chuva. Foi então que percebi tudo. O homem não simplesmente cumprimentava os passantes com seu chapéu, mas sim pedia-lhes esmola. O meu agente secreto não passava de um pobre mendigo.


(Esse texto é de 13-08-1998, foi feito para uma aula de literatura. Achei-o por acaso quando fui revirar minha papelada.)