Quem "estou":

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Músico, vivo, questionador, aprendiz

sexta-feira, setembro 29, 2006

palácios cromáticos



o verde pergunta ao azul se o vermelho vai amarelarar...
mas o que se sabe é :
a coisa tá preta, pois
nem tudo que é limpo é branco
nem tudo que é sujo é cor!

Pior pra mim que nunca vi um mar de rosas.

quarta-feira, setembro 27, 2006

caminhando mas...


qual será a distância entre o meio e o fim?

terça-feira, setembro 26, 2006

Precisão

Preciso ser preciso
e se preciso for
preciso soprar um único poro
e soprá-los-ia, um a um, todos os seus
por pura precisão, porque preciso

segunda-feira, setembro 25, 2006

Amor triste

Sou Um e meio e não sirvo pra nenhum, nem Um
Faço por três e não valho nenhum, nem Um

não tenho valores, nenhum, nem Um
a tristeza, minha culpa
a irracionalidade, minha sina.

Ainda assim amo
amor grande e triste.
Amor nenhum? Nem Um?

domingo, setembro 17, 2006

Se ele soubesse que eu fui ali pra me perder


Ao mestre com carinho

Muié Rendera - Grande Teatro
Coro CEFAR e convidados

A alma

ߣQµæÐrø (meados de1999)

Não mais eu tento ser do jeito que nunca fui
Hoje me aceitei, mesmo sem credo e sem cruz
Nunca se pode crescer mentindo
Nunca se pode sofrer sorrindo
Nada me fará esquecer do meu beijo
de boa noite e tchau

Penso nos outros, aqueles outros normais
Que se mantém intocáveis (com suas vozes fatais)
Peça se quiser ganhar
A alma se pode curar
Carinho não se pode comprar...
só trocar e curtir

Nada mais me impede de viajar sem partir
Todos me rodeiam, perguntam como ser feliz
Nos sonhos se pode voar
Na vida eu sei me virar
Abrace se quiser amar
e não minta pra ti

.............................................................................

por isso quando entro, me aplaudes
e meu choro é mais verdadeiro
que a sua própria paixao avassaladora
de me ouvir cantar.

segunda-feira, setembro 11, 2006

O Um

Não se perca no meio de tanto barulho
mostre seu som
sempre à frente.
Ouça! Ausculte!
Você é um timbre!
O time é você!

domingo, setembro 10, 2006

bicho

eu tenho asas
nao vôo, só quando não estão olhando
eu mostro meus dentes
não tenho parentes
eu durmo na estrada
sou bicho, sou baixo

eu crio passagens
eu passo... en passant
eu torço, sem fé
eu faço e desfaço
estudo e trapaço
ultrapasso. Eu vivo!
sou bicho, sôo fácil

Eu me castigo e critico
eu atiço meu algoz
sem gosto, sem gozo
atiro meu meios contra meus princípios
e finalizo sem fim
sou bicho!

domingo, setembro 03, 2006

Da minha falta de jeito


Sou poeta ordinário e faço do choro canção.
Da tristeza crio cenário, fazendo palestra de balcão.
Das minhas perdas sigo culpado, sem conseguir pedir perdão
Mas, do meu amor solitário... Não duvide. Não há razão.