Aqui eu escrevo tudo o que não posso escrever. Aqui você irá tentar ler tudo o que não consegue Aqui estão as respostas de tudo que não se perguntou Aqui está a matéria prima do que não foi feito e assim...
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
domingo, fevereiro 26, 2006
terça-feira, fevereiro 21, 2006
razão, razoável
Explicar os seus erros
é bastante razoável
desculpar-se por eles
tem até uma certa razão
Explicar os seus acertos
é dureza
desculpar-se por eles
é ********...
é bastante razoável
desculpar-se por eles
tem até uma certa razão
Explicar os seus acertos
é dureza
desculpar-se por eles
é ********...
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Rosa-dos-ventos
E do amor gritou-se o escândalo
Do medo criou-se o trágico
No rosto pintou-se o pálido
E não rolou uma lágrima
Nem uma lástima
Pra socorrer
E na gente deu o hábito
De caminhar pelas trevas
De murmurar entre as pregas
De tirar leite das pedras
De ver o tempo correr
Mas, sob o sono dos séculos
Amanheceu o espetáculo
Como uma chuva de pétalas
Como se o céu vendo as penas
Moresse de pena
E chovesse o perdão
E a prudência dos sábios
Nem ousou conter nos lábios
O sorriso e a paixão
Pois transbordando de flores
A calma dos lagos zangou-se
A rosa-dos-ventos danou-se
O leito dos rios fartou-se
E inundou de água-doce
A amargura do mar
Numa enchente amazônica
Numa explosão atlântica
E a multidão vendo em pânico
E a multidão vendo atônita
Ainda que tarde
O seu despertar
(Chico Buarque - 1969)
Do medo criou-se o trágico
No rosto pintou-se o pálido
E não rolou uma lágrima
Nem uma lástima
Pra socorrer
E na gente deu o hábito
De caminhar pelas trevas
De murmurar entre as pregas
De tirar leite das pedras
De ver o tempo correr
Mas, sob o sono dos séculos
Amanheceu o espetáculo
Como uma chuva de pétalas
Como se o céu vendo as penas
Moresse de pena
E chovesse o perdão
E a prudência dos sábios
Nem ousou conter nos lábios
O sorriso e a paixão
Pois transbordando de flores
A calma dos lagos zangou-se
A rosa-dos-ventos danou-se
O leito dos rios fartou-se
E inundou de água-doce
A amargura do mar
Numa enchente amazônica
Numa explosão atlântica
E a multidão vendo em pânico
E a multidão vendo atônita
Ainda que tarde
O seu despertar
(Chico Buarque - 1969)
as coisas do coisa!
Não sei o que virá
mas será meu
e quando for
de todos será
Sou apenas o que me lembro
quase nada
o que sou é o que me resta
o que fica é (será) o que fui (sou)
mas será meu
e quando for
de todos será
Sou apenas o que me lembro
quase nada
o que sou é o que me resta
o que fica é (será) o que fui (sou)
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
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